sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Escrita criativa - narrativa

Esta proposta de escrita foi feita a partir de "vícios de linguagem" que geraram situações divertidas e foram aproveitados, simultaneamente, como motivação para a escrita, para a integração correta das expressões no sentido do enriquecimento do texto, e para estímulo à criatividade dos alunos.
A proposta obrigava à criação de uma pequena narrativa com a inclusão das personagens Cagora e Porcassim e ao uso das expressões “que agora” e “porque assim”.
Nasceram histórias muito criativas e bem escritas. Aqui ficam algumas das que mais gostámos.


O biscoito roubado

Era uma vez um senhor chamado Cagora e uma senhora chamada Porcassim. Eles viviam juntos na rua José Moedas.
         Um dia, o Cagora foi à cozinha, viu uns biscoitos no forno e disse:
         — Porcassim, posso comer estes deliciosos biscoitos?
         — Não, que agora ainda estão quentes! – respondeu a Porcassim.
         Mas o Cagora tirou um biscoito na mesma e queimou-se, mas mão disse nada porque assim a mulher já não lhe ralhava.
Pedro Agatão (3º D)

O meu bairro

Na loja do senhor Torres o dia começa muito cedo porque assim consegue vender muito pão e empadinhas que o senhor Cagora faz na padaria.
Uma vez que agora entro na escola às nove horas da manhã, já posso levar no meu lanche uma sandes de pão quentinho com queijo e manteiga porque assim já não preciso de comer outras goluseimas que andam por aí.
Aqui no meu bairro, existe uma rotunda que é das maiores da cidade de Beja, tem vários repuxos de água que agora, como é inverno, estão desligados. Estou desejosa que os dias sejam maiores para que quando venho da escola ainda possa ir brincar um pouco com as minhas vizinhas à rotunda.
O ano passado combinamos jantar mais cedo para podermos brincar com o primo da minha vizinha que se chama Porcassim. Ele era muito divertido e todos nós lhe perguntávamos quem se tinha lembrado de lhe por o nome, mas ele não sabia e dizia que não tinha importância. 

Lara Filipe (3º D)

Uma pescaria doida

Era uma vez dois amigos que viviam numa aldeia, o Porcassim e o Cagora.
Certo dia foram fazer uma pescaria para o rio. Quando lá chegaram tiraram as minhocas e as canas de pesca.
— Porque é que pões assim a cana?
— Porque assim apanho mais peixes!
— Mas eu acho que agora não há peixes.
Nesse mesmo instante a cana do Cagora ficou presa.
— Acho que agora já tenho um peixe gigante!
Mas quando a cana saiu da água trazia uma bota.
O Cagora ficou muito triste.
— Deixa lá, já apanhas… — disse o Porcassim.
Mas o Cagora estava mesmo triste porque assim já não levava peixe para o almoço.

Afonso Penacho (3º D) 

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